quarta-feira, 22 de maio de 2019

Minha nova parede

Deus me mostrou que somos todos seres inacabados. Não somos completos. Não somos projetos terminados.
Todo mundo grita por algo. Cada um busca e lê a bíblia por um motivo. Cada um chora por um motivo. Cada um tem o seu coração derretido em gratidão por um motivo. 
E fico imaginando como que Deus recebe tudo isso. Como ele administra. É muito amor para querer salvar todo mundo. Ele atende e ouve o clamor de todo mundo
Como ele consegue ser só meu no meu silêncio?
Como ele conseguiu morrer por todos que existiam, e que iriam vir?! Como ele conseguiu carregar esse peso?
Como ele consegue ter paciência na minha lerdeza em perceber a urgência da mensagem do evangelho? Sendo que ele já morreu na cruz como um ato para simbolizar a intensidade desse amor?
Já não teria bastado ele ser nosso Criador e Criador de todas as coisas acima e abaixo de nós para demonstrar esse amor?
Tudo que nos rodeia, as porcentagens dos gases do ar compatíveis com o nosso modo de respirar, a distância ideal entre o Sol e a Terra, o paladar, a visão: a oportunidade de ver e contemplar tudo o que ele criou para nós!
É como se cada elemento, visível e invisível, líquido ou eletromagnético, a nossa volta, fosse uma caixa de som bombando uma canção de amor diferente, como várias tentativas de nos fazer enxergar o amor dele por nós.
É como se cada pedacinho da história da humanidade gritasse sobre a soberania dele.
É como se ele voluntariamente diminuísse os batimentos cardíacos dele, aumentados pela ansiedade em querer voltar e buscar os que clamam, só para que ele pudesse resgatar o máximo possível pro novo Jardim...
Parece loucura, mas todo joelho vai se dobrar diante dele quando ele vier. E toda língua vai confessar.
Pai, dá-nos mais fé para que possamos te agradar mais.